domingo, 23 de maio de 2010

Quando a noite cai... e a noite caiu e tu, meu Cavaleiro Andante, não lhe deste luta... Porquê ?!!






Nos  DESENCONTROS  da vida, sempre que te ouvia, fazias-me ACREDITAR,  mesmo quando eu estava  BRINCANDO COM O FOGO, que deveria acima de tudo  FUGIR DOS MEUS MEDOS  e procurar em todos os dias da minha existência, não perder jamais a  VONTADE DE VENCER.  Hoje a minha alma chora por ti, não por teres feito "a passagem" (afinal apenas te adiantaste a mim, na fila) mas por teres sido "egoísta" e me teres deixado sem a tua voz, numa "solidão" que tantas vezes a mesma atenuava.

Encontraste o teu  PORTO DE ABRIGO  e eu meu querido amigo, MEMÓRIAS ESQUECIDAS, serão algo que jamais terei comigo, porque ficaste, bem guardado num cantinho do meu coração, onde nada existe que consiga apagar a doçura da tua voz.

Sinto e irei sentir até te encontrar um dia, saudades dessa voz que me aquecia o espírito, tantas vezes conturbado.

Não vou dizer-te Adeus, porque estarás sempre presente no maravilhoso legado que me deixaste, o teu trabalho, que fazias com tanto amor e tanta dedicação.

O que  FIZ POR TI  foi derramar uma lágrima infeliz e, pedir aos Deuses que te reservem, o "camarote" que mereces e que recebas onde estás, o teu "Globo de Ouro".



Até um dia BETO...

®M.Cabral

2 comentários:

  1. Tambem gosto do Beto. Ele mora bem perto de onde eu morava em Portugal. Obrigado pela sua visita. Uma boa semana, Fernanda

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  2. Desculpa, nao sabia. Tomei a liberdade de editar em meu blog VIVER E SENTIR, uma pequena homenagem a Beto. Conheco bem os locais das imagens do video. Ha uns tempos atras editei umas fotos de Peniche, na etiqueta ANDANDO POR PORTUGAL. Tambem gosto de escrever. Deixo aqui um poema que escrevi porque tambem sinto que nunca morrem aqueles que em vida a' vida deram alguma coisa.

    O QUE NUNCA MORRE

    Se eu pudesse passear pela alma da vida
    encontraria o cheiro de uma flor que secou,
    o voar de uma borboleta antes colorida
    e o verde de uma folha que em dourado se tornou.

    Ouviria o cantar da andorinha que partiu,
    sentiria no dia a luz do luar,
    reconheceria o brilho da estrela cadente que caiu
    e na sombra da lua, o sol a passar .

    E ainda no frio do Inverno
    veria a folha de Outono que secou,
    veria o Verão quente e terno
    e a Primavera que tudo floriu e mudou.

    E porque tudo isto vive ainda
    se tudo é passado e se foi?...
    Porque tudo o que à vida se dá nunca finda,
    permanece vivo em lembrança que não doi!

    Assim é a lembrança do Homem que partiu
    mas que à vida se deu, sem ficar
    preso em si mesmo e sentiu
    que morre em vida... o que não sabe dar!

    Fernanda Rocha Mesquita

    Obrigado pela visita e por gostar de poesia. Eu gosto mesmo muito e tenho pena que cada vez se leia menos.

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